09 May, 2006

Dualidade



Já Shakespeare dizia "Ser ou não ser, eis a questão!..."

Deito-me, fecho os olhos e faço filmes... eu sou a protagonista! Faço de conta que sou engenheira pessoal e começo para lá a desenhar mapas esquisitos... ainda não cheguei a destino concreto! Mas como o caminho é bom então deixo-me ir… induzo-me em crise, numa retrospectiva passada, análise presente e orientação futura.

Uma vez cheguei à conclusão que não existia! Sim! Após longo período de indução/ reflexão conclui: "Mas eu afinal não existo"! Entrei em pânico e desesperei, por alguns instantes claro, e nunca mais me entreguei daquela maneira… durante algum tempo… pelo menos enquanto não tiver mais estofo (leia-se: atingir outros estágios evolutivos mais avançados).

Mas mantenho o meu trabalho de casa em dia (leia-se swádhyáya, auto-estudo) : Onde estou? O que faço? Como faço? O que sou?
E depois confronto-me: Estou onde quero? Faço o que quero? Faço como quero? Sou o que quero? Se a média for boa… fico feliz!

Mas essa parte do - Quem sou eu? - é dualidade o tempo todo, entre o ser independente e o ser social, entre a vontade de ficar sozinha e estar rodeada de gente; Entre ser mel para conquistar e ser fel para vencer…

Seja lá o que eu for jamais me quero ver como rótulo de embalagem….
… quero ser marca registada, isso sim!

Sónia

2 comments:

António said...

Pessoalmente gostava de ser as barras negras...

Aquelas daleitura óptica!

(gostei muito od texto)

e said...

beijinhos e felicidades nessa tua nova etapa! vê lá se me mandas um email a contar como estás;)