24 May, 2006

A fim de nada...


Tudo o que é bom… é simples!
Tudo o que é bom… está (sempre) à beira da nossa beirinha!
Tudo o que é bom… é a fim de nada!


Comer morangos (simples, sem açúcar, nem chantili). Acordar devagarinho com a luz do sol. Ouvir "sente-se em qualquer posição firme e confortável…". Aquela sensação no samyama de, ainda com os olhos fechados, ter a certeza que não se quer voltar. Um sorriso espontâneo a um desconhecido na rua. Um olhar cúmplice. Estar com alguém sem ser preciso falar nada. Tirar uma foto e ver logo na máquina como ficou bonita. Conhecer um sítio diferente. Comer um prato diferente. Ler um livro diferente. Rever o matrix. Dançar como se ninguém estivesse a ver. Ver o sol a 45º, sob o mar, naquela hora que não tem ninguém. Fazer qualquer coisa pela primeira vez. Conhecer uma pessoa única. Reconhecermo-nos em alguém. Beijar alguém pela primeira vez.
Segurarem-me no braço e dizer "Vem!" e ir… a fim de nada!

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