Nascemos, ganhamos uma vida, que nem video game.
Inicia a contagem, decrescente....
Crescemos,
ganhamos maturidade e perdemos a imoralidade do "sim a tudo".
Ganhamos moralidade e assimilamos cultura,
educacao e valores. Perdemos o nosso mundo particular, disfarcamos a nossa autenticidade,
e a magia do que somos.
Crescemos
mais um pouco, e ganhamos uma vida adulta independente, perde-se a pureza
e ingenuidade de uma meninice. Ganhamos um namorado novo, a exitacao de um primeiro beijo. Perde-se o
prazer de todas as noites expectantes perdidas em riso e cumplicidade. Ganha-se um conjuge, perdem-se todos
os futuros ex-namorados. E na “certeza” de uma alianca, ganha-se apenas
uma ilusao de um 'para sempre'.
Ganha-se
a seguranca de um emprego e o conforto de um salario, e perde-se o
ideal, a vontade e a visao de Mundos novos. Ganhamos "o que fazer?" e perdemos "os porques???"
Na complexidade das nossas atitudes tornamo-nos singulares. Quando envelhecemos a unica coisa que ganhamos e idade!
Deveriamos ser todos matematicos: Simples, que nem a Natureza.
Depois, quando envelhecessemos ganhavamos dias, horas.... Ganhavamos Vidas, que nem video game!
E nessa simplicidade vivenciariamos a diversidade.
"Se plural como o Universo" (Fernando Pessoa)
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