28 May, 2006

Euro-Milhões

(ups... queria dizer Euro-futebol)

Esta foi do Euro 2004... com o verde da nação na cabeça :)

Este ano arranjo um vermelho LOL! Só não vou puder soltar a franga hehe..

Com o boné vermelho ninguém vai reparar!

RSRSRSRSRS

Fascismo cultural?

Não obrigada!

Seja quando viajamos num qualquer momento das nossas vidas, seja quando somos "invadidos" numa qualquer época da história, seja quando nos arrastamos por alguma moda ou tendência, ou nos derretemos pelos media…

... abraçamos uma outra cultura, voluntária ou involuntariamente! Somos activos ou passivos, aceitamo-la como enriquecimento da nossa identidade cultural ou deterioração da mesma!

Depois tivemos (e continuamos a ter) aquelas histórias da carochinha! Não de uma forma muito clara é óbvio, não assistimos isto como um filme em telas gigantes declaradamente exposto, mas sim de uma forma a floreada e colorida…! Temos a história dos campos de férias onde as criancinhas podiam brincar à vontade e felizes, e a dos valentes e heróis soldados que levaram o cristianismo para os pobres indígenas cujas vidas eram tristes e enfadonhas e que graças ao facto de terem começado a fazer catequese se tornaram gente civilizada.

Seja como for defendo a entidade cultural de um país, e por isso gosto tanto de viajar e sentir em cada canto para onde vou a sua marca! Quero ver a estátua de Tutankhamon no museu do Cairo e não no Louvre em Paris ou no British Museum em Londres (apesar de saber que muito do que existe como relíquias culturais não existiria se os imperialistas não as tivessem "protegido").

Digo sim ao equilíbrio, mas jamais à "uniformização" e perda de pureza cultural. Não quero chegar um dia a Londres, por exemplo, e ter que conduzir do lado direito, ter que comprar as coisas em euros, usar gramas e metros…. Que mania para os que vêm de fora, que acham que as coisas têm que ser como na terrinha só porque já estão adaptados a elas. As coisas são como têm que ser e onde devem ser… logo, quem vem que se adapte! De contrário é racismo cultural! E ainda por cima negam que estas formas são genuinamente imperialistas fascistas e racistas.

Sem querer ser racista, cada vez mais rejeito quem impõe forçosamente a sua cultura, quando no fundo não a têm (o que é ridículo), a não ser que consideremos cultura usar calças abaixo dos ossos ísquios e andar à manco, comer junk food e rosnar "Yeeeeee"…
Mas tiro o chapéu ao seu magnetismo marchendiser e genialidade de marketing… nisso (só) são mesmo os maiores.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperialismo_cultural
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imperialismo
http://www.suapesquisa.com/historia/imperialismo/

24 May, 2006

A fim de nada...


Tudo o que é bom… é simples!
Tudo o que é bom… está (sempre) à beira da nossa beirinha!
Tudo o que é bom… é a fim de nada!


Comer morangos (simples, sem açúcar, nem chantili). Acordar devagarinho com a luz do sol. Ouvir "sente-se em qualquer posição firme e confortável…". Aquela sensação no samyama de, ainda com os olhos fechados, ter a certeza que não se quer voltar. Um sorriso espontâneo a um desconhecido na rua. Um olhar cúmplice. Estar com alguém sem ser preciso falar nada. Tirar uma foto e ver logo na máquina como ficou bonita. Conhecer um sítio diferente. Comer um prato diferente. Ler um livro diferente. Rever o matrix. Dançar como se ninguém estivesse a ver. Ver o sol a 45º, sob o mar, naquela hora que não tem ninguém. Fazer qualquer coisa pela primeira vez. Conhecer uma pessoa única. Reconhecermo-nos em alguém. Beijar alguém pela primeira vez.
Segurarem-me no braço e dizer "Vem!" e ir… a fim de nada!

19 May, 2006

Limite infinito de possibilidades...


Nós somos o dínamo gerador das energias positivas e negativas mediante a índole dos nossos pensamentos! A nossa mente tem um poder incrível, ela é o limite das nossas possibilidades...
É lá que tudo começa, só a temos que a "amestrar"! Antes de nos propormos a fazer seja o que for pensamo-la primeiro!

Somos primeiro o que pensamos, e só depois o que fazemos!

(Imperdível: WHAT THE BLEEP DO WE KNOW?!
... realize the radical knowledge that modern science has unearthed in recent years. ... explore the inner-workings of the human brain...introduces us to the smallest form of consciousness in the body...)

Metade...

(by Oswaldo Montenegro)

Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
pois metade de mim é o que eu grito
a outra metade é silêncio
...
metade de mim é partida
a outra metade é saudade
...
metade de mim é o que ouço
a outra metade é o que calo
...
que a tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
a outra metade um vulcão
Que o medo da solidão se afaste
e o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflicta meu rosto num doce sorriso
...
Que a arte me aponte uma resposta
mesmo que ela mesma não saiba
e que ninguém a tente complicar
pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
...
Que a minha loucura seja perdoada
pois metade de mim é amor
e a outra metade também.

Leva-me para passear...

Yôginí em estado de (in)consciência evoluido!

Ansiedade crónica e pseudo-claustrofobia (aqui dentro tá tudo muito pequeno e tou farta dos adesivos, “grudam e não desgrudam”, e ainda por cima todos da mesma cor).Por acaso não viste o meu optimismo que mete nojo?

Anda lá... tira-me deste sofá, cura-me deste tedium vitae mortal... e leva-me a passear esta noite! (Vá lá! Tu sabes!)

tusabessemprequesabesoquesou!

17 May, 2006

Viver rápido… e depressa!

Ás vezes fico assim: “tamasiana”; sem foco, à espera de ver algo acontecer, a fazer as coisas só porque têm que ser feitas… sinto-me a viver devagar, como se fosse mera espectadora da minha vida!

E aí, belisco-me, pontapeio-me, em verdadeiros actos masoquistas de auto-reflexão… e acordo:
“Mas quem julgas tu que és! O mundo não pára só porque resolveste ficar quieta! Por favor, mexe-te! Mas mexe-te não porque tens que te mexer, mexe-te para fazer acontecer!”

E aí mexo-me…. Sim, porque não quero ser espectadora…. quero ser protagonista! Venham cenas de comédia, drama, terror, ficção, seja lá o que for… mas abram as cortinas por favor que agora quem manda sou eu!

E depois da impotência, vem o “pós-operatório”… a ressaca de pensar em cada momento desperdiçado! Vou viver tão pouco, para o que eu desejaria, e ainda me dou ao luxo de desperdiçar dias, horas, minutos e momentos que podiam ter sido mágicos! Depois fico furiosa porque acho que não vou viver o tempo suficiente para fazer tudo aquilo que quero… tanta coisa que ainda tenho para fazer e quantas ainda por começar… uuuuuuuuiii!

Preciso viver mais rápido…. e quero fazer isso depressa!

Charlie Chaplin uma vez disse:

“A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.
Eu acho que o verdadeiro ciclo da VIDA está todo de trás para frente.
Nós deveríamos morrer primeiro, livrarmo-nos logo disso.
Daí viver… curtir tudo… fazer festas… ter várias namoradas, ser criança, sem nenhuma responsabilidade... voltar para o ventre da mãe, passar os últimos nove meses de vida a flutuar...
E termina tudo com um óptimo orgasmo.
Não seria perfeito?"

(É claro que assim lá se ia o ciclo da Natureza, em que tudo se transforma… mas até que era bem bom, não!?)
Sónia

09 May, 2006

Dualidade



Já Shakespeare dizia "Ser ou não ser, eis a questão!..."

Deito-me, fecho os olhos e faço filmes... eu sou a protagonista! Faço de conta que sou engenheira pessoal e começo para lá a desenhar mapas esquisitos... ainda não cheguei a destino concreto! Mas como o caminho é bom então deixo-me ir… induzo-me em crise, numa retrospectiva passada, análise presente e orientação futura.

Uma vez cheguei à conclusão que não existia! Sim! Após longo período de indução/ reflexão conclui: "Mas eu afinal não existo"! Entrei em pânico e desesperei, por alguns instantes claro, e nunca mais me entreguei daquela maneira… durante algum tempo… pelo menos enquanto não tiver mais estofo (leia-se: atingir outros estágios evolutivos mais avançados).

Mas mantenho o meu trabalho de casa em dia (leia-se swádhyáya, auto-estudo) : Onde estou? O que faço? Como faço? O que sou?
E depois confronto-me: Estou onde quero? Faço o que quero? Faço como quero? Sou o que quero? Se a média for boa… fico feliz!

Mas essa parte do - Quem sou eu? - é dualidade o tempo todo, entre o ser independente e o ser social, entre a vontade de ficar sozinha e estar rodeada de gente; Entre ser mel para conquistar e ser fel para vencer…

Seja lá o que eu for jamais me quero ver como rótulo de embalagem….
… quero ser marca registada, isso sim!

Sónia

05 May, 2006

Love ya!


"... Beauty inhabits in the proposition of our sublime Union..." Master DeRose
Love ya

04 May, 2006

Dinâmica de Vida



A dinâmica da Vida - Evoluir sempre!

Vivemos numa falsa liberdade de pensar e agir como queremos, pois vivemos numa civilização premeditada, que espera de nós comportamentos estereotipados. Não vivemos numa selva, mas valerá a pena deixarmos de ser ou fazer aquilo em que acreditamos, seguindo a boa conduta comportamental, ou fazer e ser aquilo em que acreditamos e que nos move?

Valerá a pena deixarmo-nos assolar pelo medo, inércia ou comodismo, ou será que a vida vale bem mais do que isso?
Somos o único ser vivo na Natureza que tem consciência da sua morte, e mesmo sabendo da nossa efémera existência, vivemos como se fossemos seres eternos.

Se o discernimento é o comandante da evolução, quem segue um modelo estereotipado pela sociedade não muda, e se não muda não evolui. Não evolui quem não se ouve, quem nunca recebe os insights da vida, pois o dia a dia não lhe permite esses luxos.
Nada nem ninguém evolui sem se transformar, porque qualquer mudança implica um processo de autoconhecimento e um investimento pessoal.
Há que mudar sempre para evoluir sempre: Atitude interior!
Sónia

"As ocorrências incidentais não são as causas directas da transformação evolutiva, mas actuam na remoção dos obstáculos às tendências da Natureza; assim como o agricultor remove os obstáculos do riacho, para que as águas sigam seu curso natural."
Yôga Sútra IV-3

"Deveríamos ser como as águas dos riachos que, tranquilamente, contornam os obstáculos"
Mestre DeRose

Diário de viagem - O melhor de tudo

Aquele que me faz correr, que me faz olhar sempre em frente,
Que me faz pensar em grande,
Que me faz viver alucinadamente...
Meu Mestre... que carrego em mim como uma tatuagem!

Diário de viagem - Segundo itinerário

Agora um pouco de cultura...



"Qu’est-ce que tu pense?
Que je suis criance?
Que galinhe est ganse?
Que trepá ne canse?"
(Autor anonimé)

Hum... tudo de bom a que temos direito da literatura francesa!

Diário de viagem - Primeiro itinerário



Fui levar os meninos a passear...



... regressamos depois...
cheios de coisas boas: pés cansados e crepes deliciosos na barriguinha... à que manter o corpinho bem nutrido!

Tudo é loucura ou sonho no começo...


Tudo é loucura ou sonho no começo!
Nada do que o homem fez no mundo teve início de outra maneira, mas já tantos sonhos se realizaram que não temos o direito de duvidar de nenhum!"
Monteiro Lobato, o escritor.

Nasceu...

4 de Maio de 2006:

... uma boa noite para um começo!

Sónia