23 March, 2011

Sawabona - Shikoba















It is not only technological advances that have marked the start of this millenium.

Affectionate relationships are also going through profound transformations and revolutionising the concept of love.

What we search for today is a relationship compatible with the modern times, in which exists individuality, respect, happiness and pleasure to be together, and no longer a relationship of dependence, in which one person is responsible for the well-being of the other.

The idea of one person being the remedy for our happiness, which was born with romanticism, is destined to disappear at the start of this century.
Romantic love is based on the assumption that we are a mere fraction and that we need to meet our other half to feel complete.
Often it happens even as a process of depersonalization that historically, has affected women more.
She abandons her characteristics to amalgamate herself with the male project.

The theory of “opposites attract” also comes from the same root: the other has to know what I do not know. If I am gentle, he should be aggressive, and so forth.
A practical idea of survival, hardly romantic by the sounds of it.

The word to look out for this century is partnership. We are changing the love of necessity for the love of desire. I like and desire company, but I do not need it - this is very different.

With technological advances, that demand more individual time, people are losing the fear of living alone, and are learning to live better with themselves.
They are starting to realize that they feel a fraction, but are whole.
The other, with whom you create a link, also feels a fraction. He is not the prince or the saviour of anything. He is only a companion on a journey.

Man is an animal who will go on changing the world, and afterward has to keep reinventing himself to adapt to the world that he created.
We are entering an era of individuality, that has nothing to do with egoism.
The egoist does not have his own energy, he feeds himself on the energy of others, be it financial or moral.

A new form of love, or more love, has a new features and meaning.
It aims for the coming together of two wholes, and not the union of two halves.
And this is only possible for those who manage to work on their individuality.
The more an individual is capable to live alone, the more prepared s/he will be for an affectionate relationship.

Solitude is good, to be alone is not shameful. On the contrary, it gives dignity to a person. Good affectionate relations are great, they are very similar to being alone, nobody demands nothing of nobody and both grow.
Relationships of domination and exaggerated concessions are things of last century.

Every brain is unique. Our way of thinking and acting do not serve as a reference to evaluate anyone. Many times, we think that the other is our soul mate and, actually, what we did was to reinvent him/her to our taste.

Everyone should spend some time alone every now and again, to establish an inner dialogue and discover your personal force.

In solitude, the individual understands that harmony and peace of the spirit can only be found inside him/her and not from the other person.
To realize this, s/he becomes less critical and more understanding of differences, respecting the way of each person.

The love of two whole people is more healthy. In this type of connection, there is the coziness, the pleasure of company and the respect of being loved.
It is not always enough to be forgiven by another, sometimes you need to learn to forgive yourself...

In case you are curious to know the meaning of SAWABONA, it is a greeting used in the south of Africa that means: “I respect you, I value you, you are important to me”.

In response, people say SHIKOBA which is: “Therefore, I exist for you”.

By Flávio Gikovate

21 March, 2011

O amor proprio

"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."

14 March, 2011

Wonders of the Universe: Stardust

(Professor Brian Cox explains...)

.... Hindu philosophy is based on an eternal cycle of creation and destruction, where the physical elements of the body are recycled on to the next stage. Brian draws a parallel with the life cycle of the stars that led to our own creation.

... how the Earth's resources have been recycled through the ages. How every atom that makes up everything we see, was at some time a part of something else. Our world is made up of just 92 elements, and these same 92 elements are found throughout the entire universe. We are part of the universe because we are made of the same stuff as the universe.

http://www.bbc.co.uk/i/zm833/

13 March, 2011

Embrace everything that is beautiful

... willing to see the aesthetic value of anything in life, as an artist or as an observer.
Embrace everything that is beautiful!











(Hope this hug reaches Japan)

12 March, 2011

Beleza e Felicidade

A felicidade se cultiva a cada instante, como uma disciplina interna. Enquanto felizes geramos beleza interna, que nao e visivel a “olhos nus”, mas subtil e forte como a Natureza.

Para mim, a felicidade provem da auto-suficiencia, aquela serenidade potencializada pelo contentamento do momento presente. Ser consciente e ter poder. Consciencia me da auto-suficiencia. Auto-suficiencia me da proximidade com a Natureza. A minha felicidade e directamente proporcional a minha proximidade com a Natureza, com o Universo.


Procure, durante um dia apenas, tornar tudo o que esta a sua volta (e do qual tem possibilidade de interferir) belo! Um dia, talvez nesse, beleza e felicidade andaram de maos dadas.


Porque tudo na vida e escolha e consequencia:
Para as escolhas adquira o desejo de querer ver o valor estetico de tudo a sua volta, como um artista ou um observador. Abrace tudo o que e belo!
Para as consequecias cultive beleza: pureza no coracao, genialidade nos pensamentos, bom trato e carinho com o nosso corpo, docura nas palavras e elegancia nas accoes com os outros e com o Mundo.
E para potencializar as consequencias deixe-se embalar e usufruir dos resultados das suas escolhas.

11 March, 2011

"Se plural como o Universo" (Fernando Pessoa)

Ter mais (+) implica ter menos (-)?

Nascemos, ganhamos uma vida, que nem video game. Inicia a contagem, decrescente....

Crescemos, ganhamos maturidade, perdemos a imoralidade do “sim”. Trocamos o extase das emocoes que nos provocam e estimulam (de fora) pela autenticidade, magia e serenidade do que somos no intimo. Ganhamos moralidade, cultura, educacao, valores, e perdemos o nosso mundo particular?

Crescemos mais um pouco, ganha-se uma vida adulta independente, perde-se a pureza e ingenuidade de uma menicice. Ganhamos um namorado novo, perdemos aqueles amigos;  ganha-se a exitacao de noites de sexo novo, perde-se o prazer de noites perdidas de riso. Ganha-se um conjuge, perdem-se todos os futuros ex-namorados. E na “certeza” de uma alianca,  ganha-se apenas uma ilusao de um “para sempre”.

Ganha-se a seguranca de um emprego, o conforto de um salario, e perde-se o ideal, a vontade e a tesao, e deixa-se de aprender? Ganha-se a comodidade de um carro novo, perdem-se as horas caminhando? Saboreando os sentidos, arregalando os olhos gulosos e temperando com acido latico os musculos.

Na complexidade das nossas atitudes nos tornamos singulares. Quando envelhecemos a unica coisa que ganhamos e idade!?

Deveriamos ser todos matematicos:  Simples, que nem a Natureza.
Depois, quando envelhecessemos ganhavamos dias, horas....  Ganhavamos Vidas, que nem video game!
E nessa simplicidade de 0s e 1s vivenciariamos a diversidade.

10 March, 2011

Ler os outros pode ser mais nitido e lucido que olharmo-nos ao espelho

Extraido do blog do Thi

É como aqueles títulos que martelam nossa cabeça por anos.  E passamos por livrarias, bibliotecas, shoppings e feiras. Perguntamos a amigos. Alguém já viu lá longe ou ouviu falar mais ou menos.
O primo do cunhado talvez já tenha tido quando menino.
Até que um dia ao passar à frente de uma porta pequena, como numa festa entediante da qual nada se espera, temos um clique, um chamado. Uma tensão irresistível nos pára e volta nosso olhar para o tesouro procurado há tanto.
Vamos até ele. Um tanto incrédulos; talvez seja só impressão ou uma aparência semelhante ou ainda uma adaptação alucinada

Mas SIM. É exactamente o que procurávamos. Agradam o formato, o cheiro, o tato. O conteúdo ainda só visto e revisto em nossa imaginação, nos dá água na boca. É daqueles que só a ideia nos aprimora, nos induz a andar com melhores roupas e a sermos mais educados. Depois de mãos dadas ao encanto corremos para casa.

Sentamos. Será melhor trancar a porta?
 

Com a beleza no colo, fazemos um respiração profunda e admiramos. Mas ainda não é preciso pressa.
Podemos desfrutar um sumo e boa música , antes de travar contato com todas as riquezas que temos à frente. Depois de muito curtir a presença, desempacotamos com cuidado, com paixão, com uma lenta voracidade. Embrulhos no chão, pára-se e em camera lenta, deixamo-nos apaixonar. Um alívio espalha-se desde um suspiro até todas as partes do corpo.
E mergulhamos.

Não haveria melhor palavra para o prazer, o envolvimento e a alegria descobertos em cada passada de dedos. Os olhos atentos correm, param, olham de novo. Mas nunca se adiantam. Uma das maravilhas é não atropelar as fases. E levar o tempo certo em cada capítulo. O ritmo é uma mistura dos envolvidos. Há uma troca. Linda, transformadora e poética. A cada virar, mais delícias, mais encantos. E mais profundos. Uma identificação crescente. Estavam ali um para outro. Não haveria melhores leitores. Não haveria melhor obra.

E no final, com a sensação boa que os finais trazem. Mas que fique claro: aqueles términos que prometem mais são os que têm esse sabor. Brinca-se com o desejado. Sente-lhe o peso. Fecha-se os olhos para sentir lá dentro parte do outro que agora é nossa, enriquecidos estamos.

E despedimo-nos. Com uma certeza a mais.

Ainda sobre "Pluradidade"... ou Polaridade :)

Somos por tradição sagrada tão miseráveis de sentimentos amorosos que, em havendo um, já nos sentimos mais do que milionários e renunciamos com demasiada facilidade a qualquer outro prêmio lotérico (de amor). "
Texto extraído do livro Poder e Prazer, de José Ângelo Gaiarsa, Editora Ágora, 1986, pg 167.